quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ABSURDO

Foto e legenda retiradas do jornal Destak - 18 de Novembro de 2009

Preciso dizer alguma coisa?

Leia mais em: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/11/18/ult5773u2999.jhtm

terça-feira, 17 de novembro de 2009

VIVER A ÉPOCA

Ontem, revivi como expectadora a experiência de ir à faculdade, depois de três anos sem pisar por lá.

Finalmente fui buscar meu diploma.

Não sei ao certo o que houve comigo ao chegar na facu, mas a Nostalgia bateu forte e eu não consegui e nem quis disfarçar. Mas como ninguém me conhecia, passou despercebido, seria mais uma no meio daquela multidão...

Refiz aquele trajeto de quatro anos, parei no mesmo estacionamento (que está muito mais organizado...), andando pelos corredores dos blocos até chegar à secretaria... bloco branco – marrom – verde... Mas em meio as minhas lembranças, algumas coisas como os Notebooks, destoavam... Mas todo o resto, mesmo sem nunca ter visto aqueles rostos, a expectativa que tinha neles era a mesma desde a minha época. Percebi em muitos olhares, mesmo os mais desencanados, a vontade de estar ali e tudo o que há por trás disso.

Há uns dias, eu vi umas fotos minhas da mesma época em que me formei, antes de enfiar a cara no mercado de trabalho propriamente dito e levei um susto. Não parece ser a mesma pessoa de fotos de dias atrás. Muitas daquelas idéias... como poderia dizer: fabulosas se foram... Muitos sonhos mudaram, outros deixaram de existir ou foram substituídos por realizações mais palpáveis e reais. O que percebi é que além dos quilos a mais, o que tinha mudado e que fazia tanta diferença era o olhar. Aquele olhar inocente não existe mais. Ficou naquela época junto com as experiências vivenciadas até aquele momento.

Sinto falta daquela época, mas como falei no início: como expectadora – como se passasse um filme e eu pudesse ver a tudo novamente, sem alterar absolutamente nada (que de fato não mudaria).

Devemos viver todas as épocas como as mais importantes das nossas vidas, cada uma com o seu valor, o seu ensinamento. Eu vivi plenamente a ÉPOCA DA FACULDADE, fiz tudo o que uma universitária faria e também o que não deveria fazer, mas cá estou e feliz por ter concedido a mim mesma essa oportunidade (com ajuda do meu pai, da minha mãe, da minha família), mesmo diante de todas as adversidades.

Quando contei isso a minha mãe, ela perguntou: “Você tem saudade da faculdade né? Porque não faz outro curso?”

E eu respondi: Simples, porque naquela época eu aproveite a faculdade de uma maneira completa e intensa, cheia de sonhos, cheia de vontade, cheia de sede de conhecimento em todas as áreas. Queria conhecer gente, conhecer mais sobre a profissão que eu escolhi. Estava preparada para me desenvolver ao longo da minha vivência lá dentro. Hoje, faria com vontade sim, mas não seria a mesma coisa: daquela primeira vez na universidade. Seria o segundo curso, ou curso complementar.

Quando olho pra trás, percebo que os últimos três anos muito em mim mudou, mas a vida é assim mesmo, uma eterna mudança. E só percebemos quando mudamos quando paramos, e vemos as fotografias antigas.

Voltar a faculdade hoje seria legal, mas não teria o mesmo gostinho... Como voltar a brincar de brincadeiras de rua - divertido, mas, sem a inocência da infância.

Cada coisa na sua época, viva as épocas intensamente.

O mais fantástico e emocionante disso tudo: hoje pela manhã, minha mãe me deu um abraço emocionado pela vinda do meu diploma para casa. Ela só acreditou vendo... E a primeira providência a ser tomada é eternizá-lo em uma linda moldura. O abraço foi por orgulho e a emoção por lembrar-se de todas as dificuldades que passamos durante aqueles quatro anos.


É... Valeu a pena!


Farpa do Dia:

Cada época tem a sua importância e deve ser vivida com grande ENTUSIASMO. A vida está cheia de surpresas para nós.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A PLATÉIA

Outro dia, durante o intervalo da aula de vôlei, eu estava conversando com meu professor sobre alguns tópicos breves da vida... E sobre a evolução das pessoas e as surpresas no rumo de cada um.
Há aqueles que permanecem praticamente sem qualquer mudança ao longo dos anos, seja na aparência, no modo como leva a vida, enfim... Porque querem, porque gostam ou porque simplesmente nada de novo aconteceu para sugerir alguma mudança de postura... A vida vai passando e a pessoa vai vivendo. Outros, sequer conseguem acompanhar o ritmo frenético em que ocorrem os fatos em suas vidas. Eu, particularmente, prefiro o meio termo, mas acho que a esmagadora maioria prefere, porque nos passa a ilusão de controle sobre todas as coisas (mesmo sabendo que não existe nenhum controle).

O que a aula de vôlei tem a ver com tudo isso?

Porque foi através de um professor de vôlei sem mestrado e doutorado em psicologia ou ciências humanas, que eu passei a entender a dinâmica da vida: uns escrevem, outros dirigem, outros produzem, outros atuam – estrelando ou sendo coadjuvantes, enquanto outros apenas assistem. É uma questão de escolha. Não gosto do determinismo. O determinismo só é interessante para quem ouve o que quer ouvir, para quem é rotulado como perdedor atuante e futuro, não é nada bom que exista o determinismo.
Onde já se viu, inserir na cabeça dos indivíduos que eles estão em certas situações porque devem estar e pronto. O determinismo nesse caso se confunde com o CONFORMISMO, que é outra palavra que me dá alergia!

Ninguém deve se conformar em ficar na platéia...

Mas, em contrapartida, imagina o espetáculo da vida se existissem apenas atores, diretores, produtores, cenógrafos, escritores, sem a platéia para aplaudir?

Se ficar na platéia, tenha cara de pau e interaja com os atores durante a peça. Até mesmo durante o aplauso - o faça com grande entusiasmo, mostre que prestou atenção em tudo e que não ficou apenas no piloto automático durante a apresentação. Torne sua estadia nessa Terra, algo para ser lembrado.

Farpa do Dia:
Vou te decepcionar e você também vai me decepcionar. Isso é inevitável ao ser humano. Mas o que importa é a intensidade e a verdade do sentimento que temos um pelo outro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LIÇÃO de MORAL

Saindo do silêncio...

Outro dia eu tive um sonho muito estranho – não que isso seja difícil, porque meus sonhos quase nunca fazem sentido algum, enfim... Nesse sonho, eu estava em uma festa, me divertindo e conversando com as pessoas, e duas figuras particularmente estavam me tirando do sério, até que eu explodi e as mandei calarem as respectivas bocas. Pouco tempo depois, ainda dentro desse mesmo sonho, uma delas veio até mim, me provocando, até que eu enchi a cara dela de bolacha. Olha, foi tanta bolacha, mas tanta que minha mão doía. E a amiga dela – aquela do início do sonho, tirou-a de lá e saíram. Pouco tempo depois, ainda dentro do sonho doido (em que eu era uma espécie de SUPER MULHER FORTÍSSIMA...rs) elas vieram me procurar e dessa vez com pedaços de madeira nas mãos e eu que mesmo sendo SUPER MULHER FORTÍSSIMA, me escondi porque não sou burra nem nada e nem em sonho...

Acordei com aquela angústia sabe?! E uma voz ber-ran-do no meu ouvido: SE NÃO PODE AGUENTAR AS CONSEQUÊNCIAS, NÃO INICIE UM COMBATE...

Não posso revelar em quais situações me encontro hoje, mas posso dizer que isso me serviu como uma bela LIÇÃO de MORAL. Algumas vezes, ao longo da nossa vida e em diversas situações nos deparamos com embates necessários e inadiáveis e não é inteligente fugir deles, temos que encará-los e resolvê-los de uma vez. Mãããs em outras circunstâncias, o recuo é uma ótima estratégia e digo mais, é uma maneira de pensar no problema e chegar a uma resolução mais madura e que pode definir de uma vez por todas tudo o que te aflige.

Não podemos superestimar nossos limites e enfiar os pés pelas mãos... Pensar e agir nem sempre é o caminho, as vezes devemos pensar e deixar de agir, para ver adiante o que perderíamos se agíssemos...

Enfim, é uma questão de escolha, nem sempre temos o sangue frio ou estamos dispostos a “pagar para ver”. Está disposto hoje?

Farpa do Dia:
Você tem a possibilidade da escolha: permanecer com uma má corrente, ou transformá-la através de um sorriso.